A radiologia desempenha um papel importante no diagnóstico e no acompanhamento de doenças autoimunes, fornecendo informações valiosas sobre a extensão e a gravidade das alterações estruturais e inflamatórias que ocorrem no corpo.
A radiologia é frequentemente usada como uma ferramenta de diagnóstico para identificar alterações características associadas a doenças autoimunes. Isso pode incluir radiografias simples, tomografias computadorizadas (TC), ressonâncias magnéticas (RM) e ultrassonografias, que podem mostrar anormalidades em articulações, órgãos internos, vasos sanguíneos e tecidos moles.
A radiologia é útil para avaliar a presença e a extensão da inflamação associada a doenças autoimunes e monitorar a progressão ao longo do tempo, permitindo que os médicos avaliem a eficácia do tratamento e façam ajustes conforme necessário. Mudanças nas imagens, como aumento do derrame pleural em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico ou progressão da fibrose pulmonar em pacientes com doenças autoimunes do tecido conjuntivo, podem indicar a necessidade de mudanças no plano de tratamento.
A radiologia é essencial para avaliar complicações associadas a doenças autoimunes, como danos articulares, erosões ósseas, fibrose pulmonar, lesões renais e vasculite. A detecção precoce e a avaliação adequada dessas complicações podem ajudar a prevenir danos irreversíveis e a melhorar os resultados clínicos.